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20/03/2019

Proposta de atividade para se trabalhar a Inclusão, pessoas com deficiências e empatia em sala de aula.

Antigamente usávamos o nome "pessoa portadora de necessidades especiais", entretanto hoje em dia a recomendação é que seja chamado de pessoa com deficiência, pois todos nós somos deficientes em alguma coisa. Assim, este plano de aula foi feito pensando em uma forma de evidenciar as deficiências individuais de cada aluno, buscando despertar a empatia.

Quando conseguimos sentir a dor ou o sofrimento do outro ao se colocar no seu lugar, desperta em nós a vontade de ajudar e de agir seguindo princípios morais. (Tatiana Perazzolo: http://tatianaperazzolo.com.br/oi-mundo-um-texto-sobre-empatia/)


A atividade será dividida em momentos, cujo tempo será determinado pelo professor, lembrando que temos 2 ou 3 horários para realizar a atividade. Então, essa gestão do tempo é importante.

1º momento:
*Solicite que os alunos arranquem uma folha do caderno e a dividam ao meio.
*Eles não devem escrever o nome deles nos papeis.
*Solicite que eles escrevam “facilidade” em uma folha e “dificuldade” em outra folha.
*Peça que cada um escreva dificuldades e uma dificuldades que ele tem.
(Exemplo: habilidade em matemática, habilidade de escrita, capacidade de sentir empatia...)
*Eles podem escrever várias coisas em cada papel.

2º momento:
*O professor deve recolher os papéis da dificuldade primeiro e coloca-los em um montinho em cima da sua mesa.
*Depois o professor deverá recolher os papéis da facilidade e colocá-los em um outro montinho em sua mesa.

3º momento:
*O professor deve ir lendo cada papel para a turma e todos os alunos que também tem dificuldade naquele aspecto devem levantar a mão. É importante que o professor comece com as coisas mais comuns que os alunos tenham dificuldade (exemplo: dificuldade em matemática) para que eles se sintam à vontade de levantar a mão e admitir a dificuldade.
*Dessa forma estaremos fazendo os alunos perceberem que eles não são os únicos a terem tais dificuldades.
*Caso você leia uma dificuldade que só uma pessoa tenha levantado a mão (ou ninguém levante a mão por vergonha), o professor deve conversar com os alunos para despertar empatia nos alunos em relação a uma pessoa hipotética que tenha aquela dificuldade. Em seguida, o professor deve pedir aos alunos da turma que ajudem aquela pessoa a superar aquela dificuldade.

4º momento
*O professor deve ir lendo as facilidades, pedindo que os alunos que se identificam com aquilo levantem a mão.
*Conforme o professor for falando as facilidades é importante que ele desperte a empatia nos alunos para que eles tentem ajudar os que tem dificuldades.
“Não seja melhor que os outros, seja melhor para os outros”.

5º momento
*Ao final da atividade, o professor deve fazer um debate sobre adaptações que podem ser feitas para tratar os alunos que tem dificuldade ou facilidade de acordo com a sua habilidade para cada aspecto. Dessa maneira, será assegurado que haja progresso e melhoria das habilidades.

As diferenças individuais e a evolução
Evolução significa mudança. Cada pessoa é diferente da outra, seja pelo tipo e cor do cabelo, seja pelas facilidades e dificuldades em certas coisas. São essas diferenças que permitem que ocorra evolução. Evolução significa apenas a mudança de uma espécie com o passar das gerações. A espécie humana está evoluindo, como prova disso é que antigamente todo mundo tinha o dente siso e o apêndice intestinal. Hoje em dia, isso está presente em algumas pessoas. As pessoas que tem dente siso, podem ter problemas com ele (muito dente na boca) e acabam tendo que arrancá-lo. http://micheltelles.atarde.com.br/mitos-e-verdades-sobre-o-dente-siso/-> informações sobre o siso e fonte da foto abaixo:

Já o apêndice que é um pedacinho de intestino muitas vezes inflama (apendicite) e dá dores horríveis e a pessoa também tem que tirá-lo.
foto: https://www.google.com/search?q=ap%C3%AAndice&oq=ap%C3%AAndice&aqs=chrome..69i57j0l5.4679j0j4&sourceid=chrome&ie=UTF-8
Daqui a alguns anos provavelmente não teremos mais dente siso, nem apêndice.
O mesmo aconteceu com a nossa cauda (rabo), que está reduzida ao cóccix.
Se todos fossem iguais essas mudanças não seriam possíveis.









O filme do Dumbo é uma história de um elefante que nasceu diferente, com orelhas maiores e todos sacanearam ele, chamando-o de “Bumb” (idiota, em inglês). Entretanto, ele fez da dificuldade uma vantagem e aprendeu a voar. A sua deficiência pode ser uma âncora ou asas, só depende de você.

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